amor além dos poemas de amor (V - 3 por 4)
alegro ma non troppo
haikais são
lançados
ao rio
da lira
que entorna
e amorna o amor.
fábulas
mitos da
vida nas
mãos percorridas:
dorso do alvor.
soltem-se
versos e
credos das
bocas aflitas de
deus indistintos
olhos de ator.
exú, com
platão de
cupido
dançando
quadrilha em
el salvador.
canta que
dança e que
canta que
canta e que
dança que
gira-e-não-
gira no en-
torno do sou.
nada tem mais unidade que a
falsa verdade da sábia
mentira de
ser quem eu sol.
Cristiano Siqueira
(Foto de Evgen Bavcar)
7 comentários:
Adoro poemas que surgem formado de palavras aparentemente jogadas no ar e caprichosamente juntadas pelo vento. Poemas que surgem como rodamoinhos no meio da rua num fim de tarde de outono que só podem ser assistido por quem se propõe a ver o tempo. Lindo seu poema. Parabéns!
por aqui...
um bjo! ^^
Olá Poeta....
Que bom que Deus colocou você no mundo! Melhor ainda...em meu caminho...ta bom...ta bom...No Twitter.
Poeta, que bom vc existir.
Obrigada.
Teté
Linda a última estrofe.
E obrigada por me sinalizar caminhos novos...Adorei tomar conhecimento da existência do Bavcar. Gracias.
lindo... seus poemas têm rítimo, suas palavras parecem dançar...
uma bela música para esta noite de sábado :}
Perfeita sincronia!
Pura melodia!
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