Amor desanimado
Não fiz poema que prestasse...
O tempo, este apressado
Encurtou as linhas de meu livro
E alargou as rugas de minha face
Tentei em vão, achar-me um poeta
Um exegeta das coisas duras
Foi o que fui, não vi beleza
Na literatura das coisas incertas
Nenhuma palavra, nenhum fascínio
Não pude erguer meu exílio
Abstrato sobre a vida concreta
Não fiz poema que prestasse
Hoje, não me leia, não queira
O fruto de minha insensibilidade.
Não fiz poema que prestasse...
O tempo, este apressado
Encurtou as linhas de meu livro
E alargou as rugas de minha face
Tentei em vão, achar-me um poeta
Um exegeta das coisas duras
Foi o que fui, não vi beleza
Na literatura das coisas incertas
Nenhuma palavra, nenhum fascínio
Não pude erguer meu exílio
Abstrato sobre a vida concreta
Não fiz poema que prestasse
Hoje, não me leia, não queira
O fruto de minha insensibilidade.
Cristiano Siqueira
(Foto de Christophe Agou)
4 comentários:
Há um tempinho não passava por aqui... inspirado e inspirador como sempre! Que venham muitos mais! :)
Oi amor da minha vida, único em meu coração, motivo dos meus suspiros, culpado por minhas insônias... Lindo amor, lindoooooo... (Sniff..)
Vc é meu joanim, eu tua flor de núvem! Vc meu professor, eu tua aluna apaixonada! Vc meu poeta, eu como vc diz; tua musa!Vc meu anjo, eu tua fadinha! Vc meu grande amor, eu... ahhhhh eu, eu sou aquela que morreria por vc, pois sem vc, O meu tudo, eu não seria nada!
Fico aqui pra ler mais uns pouquinhos dos teus lindos poemas!! te amo!
Essas fotos dos 3 últimos poemas estão demais...
chegam a doer o coração de tanto amor desesperado!
Esse poema é irmão do meu "último poema". não são fraternos?
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