Amor e volúpia

Meus olhos sôfregos
De belezas vagueiam difusos

Não encontram alívio.

Qualquer descrição
(Por mais metafísica seja)
Vai morrer descrição...
Não supre a ânsia do poeta à poesia!

A mais elevada das melodias
Não está à altura dessas mulheres.
Nem da astúcia de meus calafrios...

Repousa meu olhar
Perdido entre a apreciação
Etérea dos deuses,

E a fremente volúpia da carne.



Cristiano Siqueira
(Foto de Jesse Marlow)

5 comentários:

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

t amo infinito.
não, mentira...+ q infinito!

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

fantástico..

Anônimo disse...

Ao ler suas postagens fiquei me perguntando como seria o dono disso tudo: criatividade, lógica, sensibilidade, e outros, muitos outros.
Confesso. Fiquei curiosa, muito.