Amor a si
Estou buscando minha forma
Mas quando n’alma a fronte orna
Tudo de repente se transforma.
Sou o que seria não fosse o que sou
De mim sou filho, pai, neto e avô
Mudo, fico: às vezes “e” às vezes “ou”.
Relendo o baú de meus escritos
Sinto vir dos mais remotos verbos idos
Algum remorso e a virtude em ter sido.
Desde muito não penso no futuro
Se o presente que se aclara inda é escuro
Amplio minha vida nos limites deste muro.
E tal como um poema clama por rima
Clamo minha mão por sobre a minha
E busco a retidão dessas esquinas.
Cristiano Siqueira
Estou buscando minha forma
Mas quando n’alma a fronte orna
Tudo de repente se transforma.
Sou o que seria não fosse o que sou
De mim sou filho, pai, neto e avô
Mudo, fico: às vezes “e” às vezes “ou”.
Relendo o baú de meus escritos
Sinto vir dos mais remotos verbos idos
Algum remorso e a virtude em ter sido.
Desde muito não penso no futuro
Se o presente que se aclara inda é escuro
Amplio minha vida nos limites deste muro.
E tal como um poema clama por rima
Clamo minha mão por sobre a minha
E busco a retidão dessas esquinas.
Cristiano Siqueira
(Ilustração de Aline Siqueira)
4 comentários:
clareias a sombra de minhas buscas.
enfim... completa.
:)
beijo! e continuemos a caminhar.
Pois é mulher adora essas coisas heheheheeh seu mala
Adoro vc!!!!!
bjos Fabíola Sperandio
Passei uma tarde poética, lendo vc!
Obrigada por me proporcionar esse deleite!
Beijo!
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