Amor descendente
Em memória de Lia, minha amiga.
Há muito não a via!
Uma criança me recebeu
Em sua casa e me olhava,
Olhava, olhava...
E quanto! Aquele olhar
Me dizia...
Lia estava morta.
Mas não tão morta
Que não me olhasse
Da face de sua filha...
Há muito não a via!
Uma criança me recebeu
Em sua casa e me olhava,
Olhava, olhava...
E quanto! Aquele olhar
Me dizia...
Lia estava morta.
Mas não tão morta
Que não me olhasse
Da face de sua filha...
Cristiano Siqueira
(Foto de Trent Parke)
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