Amor no espelho
O espelho
De joelhos ao chão
Clamando por minha face!
Não me reconhece
E tampouco sabe:
Sou reflexão...
Tateia o concreto
Dos meus olhos,
Relega se interpreto
O abstrato do olhar
A vaidade e seus ditames.
Beleza e permanência.
Idade e nuance.
Afinal,
Sou eu quem se espelha
No vesgo espelho que me olha
e não me enxerga?
O espelho
De joelhos ao chão
Clamando por minha face!
Não me reconhece
E tampouco sabe:
Sou reflexão...
Tateia o concreto
Dos meus olhos,
Relega se interpreto
O abstrato do olhar
A vaidade e seus ditames.
Beleza e permanência.
Idade e nuance.
Afinal,
Sou eu quem se espelha
No vesgo espelho que me olha
e não me enxerga?
Cristiano Siqueira
(Foto de Renne Burri)
3 comentários:
Lindo poema... São poucas as vezes que me deparo com uma linguagem tão simples e ao mesmo tempo tão profunda...
Você tem uma sensibilidade muito grande e escreve com a alma.
Parabéns pela escolha do tema, pela 'reflexão' provocada no leitor, através do seu espelho...
Valdeck Almeida de Jesus
Escritor, Poeta e Ator Amador
www.galinhapulando.com
'Narciso acha feio aquilo que não é espelho'.
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