Amor em pezinho
Brotou ao lado de casa
entre a fresta da calçada
enfrentando frio e calor,
pezinho verde de amor.
Ninguém sequer o regou.
Seu nascimento e a ânsia
salvaram-se da eclampsia
nas mãos claras do vento.
Eu bem que vi haver
algo de muito inquieto
a surgir desavisado
e a ficar por perto.
Cresceu, deu frutos
e a vontade de comer.
Sorveu meu coração
desde então meu ser.
E agora brota do nada
entre a fresta do meu peito
um elo de céu e flor:
pezinho vermelho de amor.
Cristiano Siqueira
Brotou ao lado de casa
entre a fresta da calçada
enfrentando frio e calor,
pezinho verde de amor.
Ninguém sequer o regou.
Seu nascimento e a ânsia
salvaram-se da eclampsia
nas mãos claras do vento.
Eu bem que vi haver
algo de muito inquieto
a surgir desavisado
e a ficar por perto.
Cresceu, deu frutos
e a vontade de comer.
Sorveu meu coração
desde então meu ser.
E agora brota do nada
entre a fresta do meu peito
um elo de céu e flor:
pezinho vermelho de amor.
Cristiano Siqueira
(Foto de Maureen Bisilliat)
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