amor e pouco caso
penso que de mim
tu fazes muito
pouco caso!
um vaso de flores
abandonado, morre
meus amores-perfeitos.
usas de pára-peito
se a ti me ofereço,
não tens comigo
sequer algum apreço,
sabes que não desisto
e de amor me entristeço.
mas não me vens sempre assim...
num impulso desenganado
de teu devir,
rega minhas flores
toma meu pulso
e em teu seio
cura meu peito.
tu fazes muito
pouco caso!
um vaso de flores
abandonado, morre
meus amores-perfeitos.
usas de pára-peito
se a ti me ofereço,
não tens comigo
sequer algum apreço,
sabes que não desisto
e de amor me entristeço.
mas não me vens sempre assim...
num impulso desenganado
de teu devir,
rega minhas flores
toma meu pulso
e em teu seio
cura meu peito.
cruel, queres-me curado
pra fazer de mim,
o que fazes com capricho
e sequer algum enfado:
muito pouco caso!
Cristiano Siqueira
pra fazer de mim,
o que fazes com capricho
e sequer algum enfado:
muito pouco caso!
Cristiano Siqueira
(Foto de Trent Parke)
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